Lourinaldo Soares, o prefeito de um mandato só
Lourinaldo Soares, pai de Lula Soares, como muitos de sua família, foi forjado para a política desde cedo. Seguindo os passos de seu irmão Ronaldo Soares, uma figura influente e estratégica, Lourinaldo foi encorajado a disputar a campanha de 1992 para prefeito de Assú. Sua vitória naquela eleição não foi apenas um triunfo pessoal, mas também uma continuidade do poder familiar, herdando a prefeitura de seu primo (e rival) José Maria, conhecido como Zebrinha.
Contudo, uma vez no poder, Lourinaldo rapidamente revelou sua falta de preparo para o cargo. Diferente de seu irmão, que navegava com habilidade pelos meandros da política, Lourinaldo não tinha o mesmo traquejo. Com a máquina administrativa em mãos, ele dependia profundamente das orientações de seu irmão-mentor para qualquer decisão importante. Qualquer semelhança não seria coincidência!
Sem uma visão clara e com pouca habilidade para lidar com a complexidade da gestão pública, Lourinaldo se tornou um dos maiores desastres administrativos da cidade. Sua incapacidade de liderar e a ausência de uma política sólida resultaram em uma gestão marcada por ineficiências e retrocessos. Desiludido e abandonado por aqueles que antes o apoiavam, Lourinaldo se afastou da vida pública, optando por uma reclusão que se estende até os dias atuais.
Para a família Soares, o foco sempre foi a vitória eleitoral, independentemente das consequências para a cidade de Assú. Essa abordagem, centrada em ganhar eleições a qualquer custo, acabou prejudicando a cidade, que viu seu progresso estagnar enquanto as cidades vizinhas avançavam. O legado de Lourinaldo Soares é um lembrete amargo dos perigos de priorizar o poder pelo poder, em detrimento do bem comum.
Estamos observando…
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