Papa Francisco: Bênção aos casais homoafetivos
Por Tállison Ferreira, poeta, escritor e filósofo. Graduado em Filosofia (FAHS), Especialista em História e Cultura Afro-brasileira e Indígena (UNINTER), Mestre em Educação (UFRN) e Editor Colaborador do Observatório da Várzea.
O Papa Francisco admitiu, na última terça-feira (03), a possibilidade de os casais homoafetivos terem direito à benção.
“O Papa reiterou que a Igreja só reconhece o casamento como uma união entre um homem e uma mulher” (CNN Brasil, 2023). Contudo, todos têm direito à benção de Deus, que é um Pai que quer ajudar os seus filhos a viverem melhor.
O tema estará na pauta do Sínodo (Assembleia Geral Ordinária), que reunirá centenas de bispos, além de padres, religiosos, religiosas e outros convidados, entre os dias 04 e 29/10/2023, em Roma. Além do tema “benção para os casais homoafetivos”, estarão em discussão “meio ambiente” e “sacerdócio feminino”.
Os cardeais ultraconservadores não acolheram de bom grado a sugestão do pontífice em levar esses temas para discussão. A matéria veiculada nas redes sociais sobre a benção para os casais homoafetivos também impactou os fiéis bitolados.
O Papa Francisco não tem ganhado a simpatia de alguns fiéis, padres, bispos e cardeais porque, desde o início do seu pastoreio, vem propondo uma Igreja em saída, despojada, samaritana e misericordiosa. Tem questionado a riqueza da própria Igreja e a comercialização da fé; tem afirmado que Deus não é católico (CHAGAS; CAVALLERA, 2013), portanto não se trata de uma prioridade privada de ninguém. Deus é de todos e entra onde ninguém quer entrar.
Na abertura do sínodo, o Papa lançará a Encíclica Graças a Deus, uma emenda a outra Encíclica de sua autoria (Laudato Si’), lançada em 2015.
Estamos observando…
REFERÊNCIA
CNN BRASIL. Disponível em
CHAGAS, Tiago; Renato CAVALLERA. Disponível em:
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