27 Jul 2024 Ellipse ATUALIZADO 00:03

Publicado

26/12/2023

Atualizado

31/01/2024
Publicação

A Gestão da Cultura em Assú: Promessas e Realidades

Por Gicardson Lima, Graduado em Letras, Inglês e Português pela UERN, Editor Colaborador do Observatório da Várzea

Finalizando o ano de 2023, o executivo assuense ainda luta para cumprir as promessas feitas durante a última campanha eleitoral. Um exemplo disso é o setor cultural, que durante a corrida pela prefeitura atual, apresentou apenas quatro propostas: a construção do Centro Municipal de Artesanato, a viabilização do Fundo Municipal de Cultura, a implementação da Lei de Incentivo à Cultura Sinhazinha Wanderlei, e a implementação do Museu Municipal e da Escola de Arte.

No entanto, mesmo diante de um número limitado de propostas, o executivo não conseguiu executar nem mesmo metade de suas promessas eleitorais. Começando pela construção do Centro Municipal de Artesanato, que agora foi transformado em Casa do Artesão, apesar de ter tido a ordem de serviço assinada na última semana. Isso traz algum alento para uma classe tão sofrida, apesar de ser uma das manifestações artísticas mais ativas no município, a busca por um espaço sempre foi uma tarefa árdua, e graças a algumas parcerias, como com a primeira décima primeira DIREC, assim, a prefeitura do Assú pode considerar essa proposta de campanha como cumprida. Mesmo que saibamos que não é exatamente o que foi prometido.

Em relação à viabilização do Fundo Municipal de Cultura, o processo está em andamento, sob responsabilidade da secretária municipal de cultura, Yamara Santos, que já criou o Conselho de Cultura e o Sistema Municipal de Cultura, fundamentais para a criação do referido fundo. No entanto, vale ressaltar que resta um prazo de pelo menos doze meses para concluir essa tarefa.

A lei de incentivo à cultura Sinhazinha Wanderley, de autoria da ex-vereadora Fabielle Bezerra, também se tornou uma proposta de campanha da atual administração municipal. No entanto, atualmente, essa lei está engavetada, sem maiores esclarecimentos por parte da gestão.

Quanto ao Museu Popular da Educação e Cultura, uma iniciativa do jovem estudante e quadrilheiro Miguel Rilmar, agora sob a tutela do professor Victor Mendes, a DIREC assume o protagonismo do projeto, que também depende de parcerias para sua efetivação. É o que há em termos de Museu local.

Por último, mas não menos importante, a Escola de Arte, que parece ter sido esquecida pelo executivo. Não se ouve falar mais dessa iniciativa, embora na cidade exista um projeto de iniciativa privada, idealizado pelo Instituto Tupiniquim, o qual faz a vez de Escola de Artes, e que está atualmente em funcionamento no município de Assú.

Diante de tudo isso, esse é o retrato do discurso de “apoio” à cultura em Assú. Pois, para palanque eleitoral, a cultura é sempre bem-vinda.

Estamos observando…

1 Comentário

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  • Anônimo

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