Após suspense, Forças Armadas atestam o óbvio: Eleições limpas e seguras
Por José Guimarães, Licenciado em Filosofia pela Faculdade Vicentina (Curitiba), especialista em Pesquisa Acadêmica e Científica na Prática Docente, pela Faculdade Bagozzi (Curitiba) e Editor Colaborador do Observatório da Várzea.
Em seu relatório entregue ao TSE, e divulgado na noite desta quarta-feira, dia 09 de novembro, num relatório cheio de insinuações e “sugestões”, as Forças Armadas atesta o que o Brasil já sabe desde quando as urnas eletrônicas foram instaladas no país: as eleições são transparentes, limpas e seguras.
No documento de 65 páginas, das quais mais de 40 são anexos, os relatório afirma que o seu trabalho se “restringiu ao SEV (Serviço Eletrônico de Votação), não compreendendo outras atividades como, por exemplo, a manifestação acerca de eventuais crimes eleitorais”, o que, de quebra, já seria possível descartar qualquer contestação da lisura das urnas.
Indo além, o documento encerra suas conclusões afirmando que, no projeto piloto ao qual se debruçou, os resultados de Boletins de Urnas estão consonantes com o divulgado pelo TSE. Em outras palavras, as Forças Armadas fazem um reconhecimento público, embora tardio, de que não há motivos para contestação dos resultados apresentados pelo Tribunal Superior eleitoral.
Cabe, agora, às Forças armadas cumprir seu papel constitucional de manter a ordem nacional, garantindo ao povo brasileiro o merecido sossego após as eleições tão conturbadas, a começar por desfazer as badernas inconstitucionais que estão acontecendo nas portas dos quartéis.
Estamos observando…
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