Passados dois dias após a ampla divulgação da pesquisa de intenção de voto, celebrada pelo próprio deputado George Soares, o pré-candidato a prefeito de Assú e primo do atual prefeito não se manifestou a respeito dos números que o colocam à frente em todos os cenários. Somada à eventual prudência do candidato de George, pode ser que ainda ecoe a pesquisa veiculada em 2022, pela mesma empresa que apontava Rafael Motta em terceiro lugar, apoiado pelo chamado F4, liderado por Fabielle Bezerra.

Naquele ano (quando também foram ouvidas exatamente 593 pessoas), a TCM divulgava a pesquisa com a manchete “Em Assú, disputa acirrada para o Senado entre Rogério Marinho (PL) e Carlos Eduardo (PDT)”, apontando Rogério Marinho (PL) com 19% das intenções de voto, Carlos Eduardo Alves (PDT) com 17% das intenções de voto e Rafael Motta (PSB) com 10%”. Ao final das apurações, o resultado surpreendeu apenas quem elaborou e divulgou as estatísticas, pois o favoritismo das ruas e das redes se confirmaram, mostrando que Rafael Motta foi o preferido dos eleitores, com 11.895 votos, Carlos Eduardo em segundo com 9.116 votos e Rogério marinho em terceiro com 8.128 votos, respectivamente.

Longe de questionar a credibilidade da TCM/TS2, esta matéria nos ajuda a compreender que se pesquisa é um retrato do momento, pode ser que existam no processo fatores que impactam ou deturpem a imagem, impossibilitando a compreensão da realidade. Fazendo uma leitura das redes e das conversas com o povo, o favoritismo nesta pré-campanha não pertece a Lula e ele sabe disso. Por isso, seu silêncio incomoda até os defensores mais próximos.

Poderíamos apontar a teoria da consciência coletiva de Émile Durkheim, neste exato momento, na sociedade assuense que, de todos os lados, apresentou-se surpresa com a pesquisa da TCM/TS2. Porém, seria de melhor compreensão o ditado popular que diz “não adianta tapar o sol com a peneira” para expressar que há um consenso popular em torno desta pré-campanha, assim como havia para Rafael Motta em 2022.

Estamos observando…