Como Danúbio Medeiros se apossou das terras da Igreja de Nova Esperança
A Capela de Nossa Senhora da Conceição, localizada em Nova Esperança, possui uma história centenária e é proprietária de vastas terras que se estendem do rio Panon até Russin. Essas terras foram doadas à Padroeira da Várzea no início do século passado, com o intuito de serem cuidadas e preservadas pela comunidade religiosa local.
Durante décadas, a responsabilidade de zelar por esse patrimônio sagrado esteve nas mãos dos sacristãos da capela, que moravam na antiga Casa Grande, situada em frente à igreja. O último desses guardiões foi Chico Pedro, que deixou a cidade ao mudar-se para Mossoró na década de 1970. Com sua partida, se encerrou a tradição dos sacristãos cuidarem das terras da igreja, o que trouxe uma mudança significativa para a gestão dos bens da capela.
Na sequência, Chico Minora assumiu a responsabilidade pela manutenção das terras, enquanto Perpétua, a nova sacristã, passou a cuidar da capela em si. No entanto, com o passar do tempo, Chico Minora já estava em idade avançada, e o então pároco, Padre Canindé, decidiu remover sua função como responsável pelas terras. Foi nesse momento que Danúbio Medeiros, sem qualquer designação formal, se autoproclamou o novo responsável pelo vasto patrimônio da igreja.
Por mais de uma década, Danúbio tem usufruído das terras que pertencem à Capela de Nossa Senhora da Conceição. Ao contrário do que se esperava, ele jamais destinou qualquer recurso proveniente dessas terras para a manutenção ou desenvolvimento da capela, descumprindo a função que ele mesmo reivindicou para si. A capela, por sua vez, continua necessitando de apoio da comunidade e de recursos para a preservação de suas atividades religiosas e culturais.
O comportamento de Danúbio não só desperta questionamentos quanto à sua conduta, como também evidencia um distanciamento da realidade da comunidade local. Enquanto muitos se doam de forma genuína à igreja e à população de Nova Esperança, Danúbio permanece isolado em sua cerâmica, usufruindo das terras da capela sem oferecer a contrapartida devida.
Recentemente, a postura de Danúbio foi ainda mais criticada quando ele subiu em um palanque político para atacar pessoas que, ao contrário dele, dedicam seu tempo e esforço à comunidade. Essa atitude tem gerado indignação entre os moradores, que veem a apropriação indevida das terras como uma afronta ao legado religioso e histórico de Nossa Senhora da Conceição.
O caso de Danúbio Medeiros traz à tona a importância de resgatar a verdadeira vocação daquelas terras e garantir que o patrimônio da capela seja protegido e revertido para o bem comum, como sempre foi a intenção original de seus doadores.
Estamos observando…
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