O Centro Clínico de Assú, que deveria ser um pilar de saúde para a comunidade, atualmente passa por uma crise de negligência e descaso. A falta de medicamentos essenciais como ibuprofeno e azitromicina tem deixado os pacientes à mercê de suas próprias dificuldades, obrigando muitos a buscarem soluções em farmácias privadas ou a se deslocarem para cidades vizinhas em busca de tratamento.

A escassez de medicamentos básicos é apenas a ponta do iceberg. A situação se agrava ainda mais com a falta de manutenção do local. A sujeira tem se acumulado nos corredores e salas de atendimento, tornando o ambiente insalubre e colocando em risco a saúde dos pacientes e dos próprios profissionais de saúde que lá trabalham. Manchas de mofo nas paredes, lixeiras transbordando e banheiros em condições precárias são alguns dos problemas que compõem o cenário preocupante do centro clínico.

Essa realidade aponta para uma falha grave na gestão pública e no comprometimento com a saúde da população. A falta de recursos e a má administração parecem ser fatores determinantes para o caos instalado.

A situação pede não só atenção imediata, mas também uma reflexão mais ampla sobre o compromisso das autoridades com a saúde pública e o respeito aos direitos dos cidadãos. Até quando os moradores de Assú precisarão enfrentar o descaso e a falta de cuidado com algo tão essencial quanto a saúde?