Por José Guimarães, Licenciado em Filosofia pela Faculdade Vicentina (Curitiba), especialista em Pesquisa Acadêmica e Científica na Prática Docente, pela Faculdade Bagozzi (Curitiba) e Editor Chefe do Observatório da Várzea.

Hoje começou o período eleitoral, aquele momento em que os candidatos, já autorizados pela justiça, após convenções, podem divulgar seus números, slogans, jingles, pedir votos e fazer aglomeração. Ops! Aglomeração? Quer dizer, poder não podem mas estão fazendo.

Em Assu, como em toda a região do Vale, configura-se também um momento de faturar (e perder) com as apostas, nesse ou naquele candidato. Pois bem, assim seja. Nos nosso grupos de WhatsApp, várias propostas de apostas são feitas diariamente, com pessoas arriscando tudo, inclusive suas casas, na ilusão de saber qual das chapas será a vencedora.

Uma coisa é certa: político em Assú é celebridade e, dispostos a correr o risco, os eleitores deixam de cumprir um um dever republicano de exercer a democracia para optar por um direito de ser “fã número 1”, delegando o papel de fiscalizador à terceiros.

Hoje, na largada, o candidato Ivan Junior (REPUBLICANOS) saiu com seus seguidores pelas ruas da cidade numa “pedalada”, enquanto o candidato a reeleição, Gustavo Soares (PL), também cercado de seguidores, saiu pelas ruas e vielas das comunidades de Panon I e II, ambos amplamente criticados (obviamente por adversários) por não levarem em consideração a pandemia. O candidato Luis Oliveira (PSC), faz à tarde, uma adesivação na sede do partido.

No geral, estamos vendo candidatos e eleitores num verdadeiro frenesi, típico dessa época. Neste ano, com a pandemia saindo na pole position, certas irresponsabilidades podem acabar interferindo nas eleições, com aumento de casos de covid- 19 e, neste cenário, todos nós perdemos.

Estamos observando…