Gambiarra: sem geradores, Monsenhor Júlio, opera meio período de aulas, com risco às crianças
Por José Guimarães, Licenciado em Filosofia pela Faculdade Vicentina (Curitiba), especialista em Pesquisa Acadêmica e Científica na Prática Docente, pela Unibagozzi (Curitiba) e Editor Colaborador do Observatório da Várzea.
Enquanto a Escola Nair Fernandes, da zona urbana, se planeja para o início das aulas (antes tarde do que nunca), com funcionamento de geradores, o Colégio Monsenhor Júlio Alves Bezerra, de Nova Esperança, opera desde a última quarta-feira, sem geradores e sem o sistema elétrico adequado, o que tem causado transtornos e riscos às crianças.
Segundo fontes, sem geradores e utilizando o sistema elétrico antigo, as aulas estão funcionando em meio período, com episódios de falta de luz e curtos circuitos, o que eleva as preocupações de pais e funcionários, que estão sob tensão constante, chegando ao ponto de professores ministrarem suas aulas com portas abertas por medo de incêndios.
Por determinação da Justiça, a Prefeitura Municipal de Assú teria obrigação de disponibilizar geradores para que as escolas voltassem às aulas o quanto antes, fato que não ocorreu com o Colégio Monsenhor Júlio, mostrando o desprezo do poder público com as crianças e adolescentes que frequentam o maior colégio da Várzea.
É necessária uma reflexão a respeito do tema, uma vez que todo esse transtorno passa pela falta de planejamento, pela irresponsabilidade com a Educação do município e, acima de tudo, pelo desrespeito com as vidas das crianças e adolescentes que não tem outra opção, senão, correr o risco diário de estudar em uma escola que não lhes garante segurança.
Nosso último contato com as secretarias do município foram frustrantes, sem respostas, e isso denuncia o desdém e desrespeito com uma página que leva informação e reflexão ao povo varzeano. Porém, o Observatório da Várzea continua aberto para esclarecimentos futuros a respeito do caso.
Estamos observando…
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