Por José Guimarães, Licenciado em Filosofia pela Faculdade Vicentina (Curitiba), especialista em Pesquisa Acadêmica e Científica na Prática Docente, pela Faculdade Bagozzi (Curitiba) e Editor Colaborador do Observatório da Várzea.

Durante toda a campanha do primeiro turno, os vereadores alinhados a Ivan Júnior, convenientemente, mantiveram-se “neutros” quando se tratava do voto para presidente do Brasil. É uma posição confortável, num cenário polarizado e visivelmente bélico nas redes sociais, bem como em qualquer esquina ou reunião de família.

No segundo turno, enquanto os demais vereadores de oposição se escondiam da opinião pública, seja pelo apoio a Fábio Dantas (leia-se Ivan Júnior), ou mesmo por adesão e identificação com o bolsonarismo, Lucianny Guerra foi a única vereadora da oposição a declarar publicamente seu voto no candidato Lula.

Mais do que uma mera adesão, Lucianny sempre condenou a postura do presidente e jamais aprovou o barulho provocado pelos seus seguidores. Em ocasiões diferentes, quando entrevistada pelo Observatório da Várzea, sempre se posicionou de maneira contrária ao modus operandi do batalhão de Bolsonaro, especialmente durante a pandemia.

Como o voto de alguns vereadores foi tão escondido, ao ponto de não declararem nas redes sociais, esta semana fizemos enquetes para saber a opinião deles e fizemos a seguinte pergunta: “PARA QUEM FOI O VOTO DO SEU (SUA) VEREADOR(A)?”. Acreditamos que a opinião dos eleitores corresponde à realidade, uma vez que estão próximos dos seus representantes.

Para surpresa de ninguém, a maioria dos vereadores de oposição foi apontada como eleitora de Bolsonaro, com exceção de Lucianny Guerra e Delkiza Cavalcante (esta última sob suspeita deste observador).

Estamos observando…