Em uma reunião realizada com a governadora Fátima Bezerra, na última quarta-feira, a cúpula dos Soares finalizou as negociações para anunciar Isabela Morais, filha de Inês Almeida, como a vice de Lula Soares. A decisão, que será formalizada até sexta-feira, dia 12, marca um passo importante nas articulações políticas do grupo.

A indicação de Isabela Morais é o preço da articulação para eleger George ao cargo de Conselheiro do Tribunal de Contas do Estado (TCE). Além disso, segundo fontes, está uma obra de drenagem na rua da rodoviária, avaliada em 5 milhões de reais. Esta obra foi um fator decisivo para garantir a nomeação da afilhada da governadora como vice de Lula. Gustavo Soares, em suas redes sociais, destacou “nossos projetos que chegam a todo vapor” como uma das pautas discutidas.

Ainda, de acordo com fontes, Ronaldo Soares pediu que Inês, mãe de Isabela, não participasse das caminhadas, uma decisão que contou com o apoio da governadora Fátima Bezerra. As negociações lideradas por Ronaldo Soares parecem estar muito além dos interesses pelo desenvolvimento da cidade, com interesses familiares e do grupo político se sobressaindo. Esse cenário levanta questionamentos sobre a verdadeira motivação por trás das decisões políticas e os impactos dessas ações para a comunidade local.

A indicação de Isabela Morais como vice de Lula Soares é um movimento estratégico que pode fortalecer a aliança entre os Soares e a governadora Fátima Bezerra. No entanto, a escolha também levanta preocupações sobre o uso de projetos públicos para beneficiar interesses pessoais e políticos.

A obra de drenagem na rua da rodoviária, um investimento significativo, torna-se um ponto de discussão crucial. Embora a melhoria da infraestrutura seja necessária, a sua utilização como moeda de troca política levanta questões éticas e de transparência.

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