Passadas as eleições, Escola Municipal do Panon II volta a ficar sem professor
Após as eleições, a situação na Escola Municipal Manoel Cortez, localizada no Panon II, voltou a preocupar profundamente as famílias e a comunidade local. Apesar das promessas feitas durante o período eleitoral, os alunos do 5º ano do ensino fundamental estão novamente sem professor, afetando diretamente a continuidade das aulas e o aprendizado das crianças.
Antes das eleições, o Observatório da Várzea destacou a falta de professores na escola, gerando repercussão e uma resposta rápida da gestão municipal, que designou um professor temporário para cobrir a lacuna. No entanto, passadas as eleições, os familiares apontam que o problema voltou: os alunos estão, mais uma vez, sem aulas regulares.
“Durante a campanha, trouxeram um professor de imediato, mas agora, que tudo passou, esqueceram da gente novamente”, desabafa uma mãe de aluno. “Nossos filhos estão sendo deixados de lado, e isso não é justo.”
A situação se torna ainda mais emblemática no mês de outubro, em que se comemora o Dia do Professor. Enquanto estudantes de outras escolas celebram seus educadores, os alunos da Escola Manoel Cortez não têm a quem homenagear. “É triste, no Dia do Professor, as crianças ficamem sem aula, sem ter sequer um professor para celebrar”, lamenta outra mãe.
O descaso com a educação em Assú é alarmante, e quem mais sofre são as escolas menores, localizadas nas zonas rurais e nas periferias da cidade, como o Manoel Cortez. Essas instituições, que atendem alunos vulneráveis, enfrentam constantemente a falta de recursos e de profissionais específicos. A interrupção das aulas não compromete apenas o processo de ensino, mas também o futuro dessas crianças.
As famílias da comunidade de Panon II seguem cobrando uma solução definitiva e justa, lembrando que a educação não pode ser tratada como uma questão sazonal, que só recebe atenção em tempos de campanha. “Nossos filhos merecem educação de qualidade, independentemente de época eleitoral. Queremos respeito e compromisso”, conclui um pai indignado.
Agora, a expectativa é que a gestão municipal tome medidas concretas e urgentes para resolver a situação, ou será apenas mais um capítulo na longa história de promessas não cumpridas na educação pública da cidade.
Estamos observando…
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