27 Jul 2024 Ellipse ATUALIZADO 00:45

Publicado

07/09/2020

Atualizado

31/01/2024
Publicação

PRECISAMOS FALAR SOBRE SUICÍDIO

Por Alex Teodoro, Tec. em Agroecologia pelo IFRN / Ipanguaçu, Licenciado em Letras Estrangeiras pela UERN / Açu, mestrado em andamento na área de análise do discurso pela UERN / Mossoró e Editor- colaborador do Observatório da Várzea.

As tentativas de suicídio ou suas práticas reais sempre trazem muita dor, tensão e desespero. Essa dor na alma pode ser real ou pode ser a consequência de uma crise emocional, um transtorno mental (por exemplo, a doença mental mais séria) ou depressão com sintomas delirantes. Se essas mentalidades alteradas forem acompanhadas por consumo de drogas e álcool, seus efeitos serão muito intensificados, o que na verdade torna as atitudes suicidas inevitáveis. Além disso, os indivíduos podem ou não explicar seu comportamento à família e aos amigos por meio de bilhetes ou cartas.

Assim, o termo suicídio foi criado em 1737 por Desfontaines possuindo origem no moderno latim suicidium e consiste em elementos latinos: Sui significa a si mesmo, e o sufixo Cidium significa assassinato, que está relacionado ao verbo caedere, que significa claramente matar. Há um grande número de termos relacionados ao verbo caedere pode ser observado para distinguir tipos específicos de situações: assassinato (no latim homicidium), parricídio (no latim arricidium), genocídio (baseado em uma nova palavra do grego génos, por categoria e- cidium) ou infanticídio (em latim infanticidium).

Desse modo, o suicídio pode ser alcançado por meio de um comportamento mais agressivo, geralmente escolhas masculinas, como atirar e enforcar, que quase sempre levam à morte; ou por meio de ações mais suaves, as quais são geralmente escolhas femininas, como o uso de drogas ou venenos, porém esses métodos nem sempre podem ter consequências fatais. Além do mais, quando o sujeito deixa de atender a certas necessidades fisiológicas e age gradualmente (como se recusar a comer), o comportamento suicida também pode ocorrer.

Por várias razões, o suicídio sempre foi um tema tabu na sociedade. Primeiro, porque ataca a própria vida, na qual é o valor mais precioso da existência. Por outro lado, deve-se enfatizar que o cristianismo aponta que não somos donos de nossa própria vida porque ela pertence a Deus. A mídia geralmente não publica notícias sobre esse trágico evento, a fim de evitar imitar a influência de potenciais homens-bomba.

Portanto, os familiares dessas pessoas que tiram suas próprias vidas podem se sentir insultados e para esconder sua vergonha, eles encobrem o que aconteceu realmente. Psicologicamente, as pessoas mais próximas ao suicida podem sentir-se culpadas por dentro.

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