Prefeito de Assú entra 2023 com mandato em risco; Julgamento pode acontecer em fevereiro
Por Silvino Júnior, graduando em jornalismo (UERN), Assistente em Planejamento da Produção (SENAI) e Editor Colaborador do Observatório da Várzea.
O Prefeito de Assú, Gustavo Soares, vai entrar o novo ano com o mandato em risco. Em setembro, a Juíza Eleitoral Suzana Paula Dantas cassou os registros de candidatura do prefeito e também da vice-prefeita, Fabielle Bezerra. Em outubro, a chapa recebeu outra decisão desfavorável. O Procurador Regional Eleitoral, Rodrigo Telles, emitiu parecer sugerindo o afastamento de ambos dos cargos.
Gustavo e Fabielle respondem por abuso de poder econômico e compra de votos. Até o momento, os resultados dessas duas sentenças coincidem com o que aconteceu na cidade de Ipanguaçu. Em junho, a Juíza Aline Daniele Belém cassou os registros do Prefeito Valderedo e da vice Mara pela mesma acusação. Em agosto, o mesmo procurador, Rodrigo Telles, emitiu parecer pelo afastamento. Em novembro, o Tribunal Regional Eleitoral (TRE) decidiu por unanimidade condenar os dois e convocar a realização de eleição suplementar na cidade.
Da decisão da Juíza de primeira instância até a votação no plenário do TRE, o processo de Ipanguaçu transitou por cerca de cinco meses. Se o processo envolvendo os representantes de Assú seguir o mesmo ritmo, Gustavo e Fabielle podem ser julgados pelo tribunal em fevereiro.
Eleitores dos municípios de Canguaretama e de Pedro Velho elegeram recentemente novos prefeitos em pleito suplementar. Nos dois municípios do estado, o TRE acompanhou as decisões professadas pela primeira instância e pela Procuradoria Eleitoral.
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