Por José Guimarães, Licenciado em Filosofia pela Faculdade Vicentina (Curitiba), especialista em Pesquisa Acadêmica e Científica na Prática Docente, pela Unibagozzi (Curitiba) e Diretor Presidente do Observatório da Várzea.

Esta última semana foi movimentada nos bastidores da política e da imprensa local. Depois das afirmações do deputado George Soares na Rádio Princesa, onde chamou a oposição de Assú de “nazista”, Vanessa Lopes se posicionou, postando um vídeo em que denuncia o “machismo” do parlamentar.

Com o posicionamento viralizado nas redes, Vanessa agregou vários apoios, dentre eles o de Josivan do Vale, que vinha fazendo uma oposição ferrenha ao sistema comandado por George. Em sua fala, Josivan chegou a se alterar, na tentativa de, segundo ele, defender Vanessa das palavras do deputado George, a quem ele chama de coronel.

O que se viu depois foi a militância ligada aos Soares, inclusive o blog ligado ao grupo, “pedindo a cabeça” de Josivan, alegando que a prefeitura repassa em torno de R$5.000,00 (cinco mil reais) mensais para a emissora. Uma típica narrativa que fere princípios republicanos, quando a imprensa é de alguma maneira cerceada pelo político de plantão.

Se esse foi o motivo ou não da saída de Josivan, não sabemos. O fato é que o programa desta quinta- feira não aconteceu e, segundo fontes, a ordem era desligar os microfones, caso ele aparecesse para fazer o programa. Agora, ao que parece, não há mais vozes de oposição em Assú, cenário perfeito para uma “ditadura oligárquica” que detém todos os meios.

Estamos observando…