08 Dec 2024 Ellipse ATUALIZADO 08:23

Publicado

11/12/2023

Atualizado

31/01/2024
Publicação

Problemas no Cine Teatro levantam críticas à gestão cultural em Assú

Sob a coordenação do PT, a pasta da Cultura do município ainda não demonstrou sua efetividade. Tanto a direção do Cine Teatro quanto o restante da Secretaria não conseguiram manter uma atuação constante. A liderança da Secretaria de Cultura, sob o nome de Yamara Santos, tem enfrentado dificuldades operacionais, uma vez que a secretaria está limitada a gerenciar os recursos provenientes de leis de incentivo, sem implementar ações próprias até o momento. A ausência de recursos direcionados pela prefeitura ao setor cultural torna a gestão da pasta cultural uma das mais desafiadoras do município. Vale relembrar que a reforma do auditório da Casa de Cultura Popular foi de iniciativa da Deputada Isolda (PT), por meio de uma emenda impositiva, a qual acionou a prefeitura de modo imperativo. Outra observação que pode ser levantada é que há pontos críticos estruturais por todo o Sobrado da Baronesa que são completamente ignorados pelos responsáveis do local, o qual abriga a Secretaria Municipal de Cultura.

Construído em 1930 pelo empresário Francisco Fernandes Martins, o Cine Teatro Pedro Amorim, local de grandes expectativas quando o assunto é cinema, tem ficado a desejar desde a troca de direção, hoje comandado pela empresária Luneica Oliveira. No passado, após anos de funcionamento, o teatro foi desativado, mas em 2014 passou por uma revitalização e foi reinaugurado durante a gestão do ex-prefeito Ivan Jr. Desde então, tem se destacado como um espaço cultural importante, promovendo eventos, espetáculos e valorizando a cultura local. Por outro lado, nos dias atuais, o Cine Teatro está há quase dois meses sem realizar exibições de filmes, o local enfrenta problemas com o sistema de climatização, que não funciona há quase 60 dias. A Secretaria Municipal de Cultura suspendeu a exibição do filme “Luca” em 22 de outubro, alegando problemas técnicos, porém, a falta de resolução ou esclarecimento sobre esses problemas levanta questionamentos sobre a gestão cultural.

Essa situação é mais um reflexo de como a atual administração trata o setor cultural, utilizando-o meramente como palanque eleitoral, enquanto, ao mesmo tempo, permite que aqueles que não têm nenhum envolvimento com a arte sejam hipócritas ao afirmar que valorizam a cultura. É notório que todos os responsáveis pela pasta da Cultura têm as melhores intenções, ideias e um grande desejo de trabalhar, porém, sem as condições necessárias para exercerem suas funções, esses esforços acabam sendo limitados.

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