PROFISSIONAIS DE AÇU ESTÃO HÁ MAIS DE 90 DIAS SEM EVENTOS
Por Gicardson Lima, Graduado em Letras, Inglês e Português pela UERN, editor Colaborador do Observatório da Várzea.
Muitos trabalhadores formais e informais estão sofrendo na pele, ou melhor, no bolso os efeitos gerados pela crise criada pela pandemia. Diante das mais variadas necessidades que atingem os trabalhadores, o Governo Federal disponibiliza diversos dispositivos de auxílios econômicos que vão desde financiamento a empresas para a cobertura de folhas salariais, passando por auxílios emergenciais a desempregados e trabalhadores informais, bem como a empreendedores individuais, chegando até ao auxílio para artistas que estão inativos, esse, oferecido pelo Governo do RN.
A falta de eventos como, shows, dentre outras atividades que necessitem de serviços de sonorização, iluminação, palco e afins têm prejudicado economicamente os profissionais que atuam nessa área. Contudo, essa classe de trabalhadores, sobretudo, de Açu está sendo prejudicado economicamente com a falta de suas atividades e não terem nenhum tipo de auxílio proveniente de Governos. Pois, muitos desses profissionais de eventos não se enquadram nos requisitos das já citadas ajudas.
Vale ressaltar que, muitos deles investiram em seus equipamentos para prestarem um serviço cada vez melhor, e, dessa forma, muitos fizeram empréstimos visando “faturar” em eventos locais como é o caso do São João da Terra dos Poetas. Situação essa, que deixou tais profissionais completamente endividados e sem ter de onde captar recursos para seu sustento, o que dirá pagar dívidas. Alguns desses trabalhadores estão sendo amparados por arrecadações feitas em “lives” realizadas por Açuenses.
“Todos que trabalham nessa área utilizaram recursos financeiros adquiridos no carnaval para comprar materiais, adereços, e fazer atualizações de equipamentos, um investimento destinado ao principal período festivo do munícipio, que são as festas do Padroeiro. Para que dessa forma possamos prestar um serviço de qualidade. E diante da pandemia estamos sendo prejudicados, e sem nenhum apoio do poder público.” Disse Alexandre Varela, profissional da área, à página Observatório da Várzea.
Assim, contabilizando mais de noventa dias sem eventos torna o momento muito delicado e difícil com muitas incertezas, por esse motivo, a classe não deve ficar calada. Deve haver união e fazer o poder público ouvir suas necessidades também! Visto que, a fábrica do entretenimento e todos os profissionais da área tem o direito de ter apoio, tendo em vista que, poderão ser um dos mais prejudicados no fim das contas!
Estamos Observando!
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