SECRETARIADO: SE HÁ NOVIDADES, NÃO SÃO VISÍVEIS A OLHO NU
Por José Guimarães, Licenciado em Filosofia pela Faculdade Vicentina (Curitiba), especialista em Pesquisa Acadêmica e Científica na Prática Docente, pela Faculdade Bagozzi (Curitiba) e Editor Chefe do Observatório da Várzea.
Fazendo uma pequena análise do “novo” secretariado da Gestão Gustavo Soares, podemos observar o “mais do mesmo”. Nomes que transitaram desde as gestões de Ronaldo Soares, Ivan Júnior e primeira gestão de Gustavo estrelam a equipe da gestão que se inicia em 2021. É até compreensível que qualquer gestor escolha pessoas de confiança para ocupar o primeiro escalão de um governo e até tolerável quando os mesmos nomes tenham sido destacados em gestões passadas, garantindo a voz da experiência.
No entanto, em alguns casos, nomes carimbados nem sempre representam cases de sucesso. Pelo contrário, os vícios, a morosidade, o descaso com a coisa pública podem representar o fracasso de um governo onde a ausência do líder é evidente. O “novo governo” já começa velho, viciado e alienado às melhores experiências de gestões Brasil à fora. É o típico exemplo de corporativismo que já não se encaixa em modelos que trazem progresso e oxigênio para a gestão pública.
Embora alguns nomes se apresentem no novo governo, oxigenando algumas pastas, outros aparecem (mesmo novos) como enferrujados e oxidantes, rompendo qualquer possibilidade de compromisso com a população, especialmente aqueles que não atendem às questões técnicas, pois foram escolhidos por conveniência política.
Vamos aguardar os meses que virão e rezar para que essa primeira impressão seja desfeita com trabalho e desejo de servir ao município. De outro modo, é preciso fazer um esforço gigantesco e um malabarismo sem tamanho para encontrar novidades nos nomes apresentados.
Estamos observando…
THAMIRES DANTAS: Um bom nome, pelo currículo. Porém, está na pasta correta?
MÁRIO ROGÉRIO: Ex-secretário de Ivan Júnior, espero que lute por uma gestão que vá além dos interesses pessoais.
WEDSON NAZARENO: Não sei se sabe lidar com terra nem pesca. Sabemos que a ausência do mandato eletivo o conduziu à secretaria.
NAYARA JHESSICA: Certamente o nome mais técnico e uma das novidades. Como já era consultora de obras do município e traz no currículo Mestrado em Engenharia Civil, mostra-se um dos dos melhores quadros.
CLÁUDIA CEZÁRIO: Apresenta-se como uma ótima indicação. Tem receptividade da população, inclusive da oposição, além de muita experiência na Educação.
KÉCIA MARIA: Formada em Letras e Diretora de Rádio, vai ter que se esforçar muito para cumprir as demandas de uma secretaria cheia de burocracias e responsabilidades que vai muito além de captar votos. Num momento como este, a gestão poderia ter apostado em um nome mais próximo das necessidades do mais vulneráveis.
JOSÉ DE ARIMATÉIA: Da gestão passada. Mais do mesmo.
PABLO RAMOS: Mais do mesmo.
MANOEL PLÁCIDO: Fossilizado na prefeitura de Assú, está desde as gestões de Ronaldo Soares. Não preciso dizer que é de extrema confiança do clã.
CARLOS JÚNIOR: Um dos alívios anunciados. O sucesso na Secretaria de Assistência Social o levou para a pasta da Saúde. Incontestavelmente competente e faz jus ao cargo que ocupa. Um dos poucos acertos.
MARCOS ANTONIO: Precisará melhor a comunicação do prefeito que, ao logo do primeiro mandado foi cheio de falhas e entraves. Marquinhos tem grande zelo à vida pública e precisa fazer esse sentimento chegar ao povo e à imprensa, através de uma boa assessoria.
CLEBSON CORSINO: Ex-Chefe de Gabinete, muito atencioso e preocupado com a gestão. Precisaria se impor de vez em quando para que, além dos interesses alheios, a morosidade não contamine seu trabalho. Além do mais, precisa se comunicar mais.
IVAN PINHEIRO: Desde as gestões de Ronaldo Soares, passeou pelas chefias de gabinete, incluindo do deputado George. Conhecido como intelectual do grupo, é fiel escudeiro do clã.
FREDERICO BERNARDO: Mais do mesmo.
LUIZA LUANA: Esposa do presidente da Câmara. sem mais.
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