SEMANA SANTA É CELEBRADA DE FORMA RESTRITA NO SEGUNDO ANO DE PANDEMIA
Por Dasira Alves, Pedagoga e Editora colaboradora do Observatório da Várzea.
Este é o segundo ano que uma das maiores festas do cristianismo acontece sem a presença física dos fiéis na igreja – A semana Santa.
A semana Santa é a ocasião em que se celebra a Paixão de Cristo, sua morte e ressureição. Tem início no domingo de Ramos, relembrando a entrada triunfal de Jesus em Jerusalém, e termina com a Sua ressurreição no domingo de Páscoa.
No conjunto, do ponto de vista da crença cristã, são os dias de grande importância universal e que trazem grandes esperanças.
O que chamamos hoje de Páscoa foi o dia da surpresa para os seguidores de Jesus. Na manhã do terceiro dia após a crucificação, o túmulo onde Jesus se encontrava morto, estava vazio. Testemunhas se encontraram com o ressuscitado.
Assim, Maria Madalena, a primeira pessoa a encontrar o túmulo vazio, ficou chocada, acreditando que o corpo havia sido roubado. Ela estava tão cega de lágrimas, que nem chega a reconhecer Jesus quando o encontra. Ela teve primeiro de ser abordada por Ele para que seus olhos se abrissem.
Somente o encontro físico com Aquele que ressuscitara dos mortos convenceu os primeiros cristãos de que Cristo realmente vive.
Em tempos difíceis de pandemia, que reconheçamos o Cristo ressuscitado e não fechemos os olhos para o valor da vida, da presença e do abraço. Que os sofrimentos não nos impeça de abrirmos os olhos e o coração para a esperança de um tempo melhor. Que a grande surpresa seja a passagem de um vírus destruidor e a cura do mal para toda a humanidade.
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