27 Jul 2024 Ellipse ATUALIZADO 01:10

Publicado

01/12/2022

Atualizado

31/01/2024
Publicação

Suposta anulação de eleição da Câmara Municipal causa burburinho entre vereadores

Por José Guimarães, Licenciado em Filosofia pela Faculdade Vicentina (Curitiba), especialista em Pesquisa Acadêmica e Científica na Prática Docente, pela Unibagozzi (Curitiba) e Editor Colaborador do Observatório da Várzea.

Um verdadeiro burburinho se instalou nos bastidores da Câmara Municipal de Assú. A informação de quem um vereador havia solicitado a ata da última eleição e “enviado para Natal”, em que foi eleita a vereadora Elizângela Albano, com apoio da bancada oposicionista, gerou um frenesi que respingou várias teorias de conspiração.

Umas das teses apontadas por um dos edis, confidenciada a mim, é que, uma vez anulada a eleição, estando a oposição em maioria, poderia se pautar a cassação do prefeito Gustavo Soares, fortaleceria a chance de uma tentativa de cooptar mais um vereador da situação e, por fim, com 10 vereadores, conseguir o feito de afastá-lo e colocar Fabielle Bezerra no poder.

Se os leitores se atentarem, todos os verbos usados nas teorias de conspiração estão no pretérito imperfeito do subjuntivo, “exprime um verbo no passado dependente de uma ação também já passada”, ou seja, narrativas e conjecturas que fogem da realidade e que, por alguma razão, serve a um discurso que fortalece, por parte dos mais chegados ao prefeito, a ideia de desestabilizar Fabielle Bezerra, alimentando a tese de traição que já está sendo implantada por eles.

Das informações que apurei, algumas podemos explanar aqui: pude comprovar que os vereadores de oposição sequer sabiam da solicitação da ata; a presidenta eleita da Câmara, Elizângela Albano, sabia da solicitação, mas afirmou estar “tranquila, pois a eleição foi realizada dentro da legalidade”, mas desconhecia a suposta viagem para Natal; a vereadora requerente, que faz parte da mesa, Karielle Medeiros, afirmou que é uma ação de rotina, pois pretende arquivar todos os atos aos quais ela assina enquanto componente da mesa.

Enfim, conclusão minha, o grupo situacionista começa a compreender a importância do exercício democrático da oposição, especialmente se corre o risco desta mesma oposição se tornar maioria na Câmara municipal de Assú.

Estamos observando…

0 Comentários

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

    POSTS RELACIONADOS