Por Igor Apolônio, graduando de Agronomia e Editor- colaborador do Observatório da Várzea

Somos lembrados a cada quatro anos por eles que nos esquecem simultaneamente em seus mandatos. Durante o período de campanha eleitoral para o executivo e o legislativo municipal a nossa gente sonha! É aperto de mão, ligações constantes, é abraço apertado, fotos felizes com nossa gente sofrida, é criança no braço e muita, mas muita promessa.

De cima do palanque, depois de passar em cada casa e juntar tanta gente, eles nos dizem o que nós já sabemos: É preciso reformar isso, pavimentar aquilo, melhorar a qualidade da água, calçar a rua tal, estimular o esporte e o lazer e cuidar de nossa saúde. Ouvimos tanta coisa boa que nossos olhos brilham e a esperança acende em nossos corações. Os discursos não mudam, pode até mudar o candidato, mas são sempre as mesmas demandas e promessas. Sabe o porquê não muda? Porque nunca é solucionado, resolvido e nem muito menos feito. Uma falta de respeito com nossas comunidades e com a nossa gente.

A várzea de 10 anos atrás não difere muito da várzea de hoje, e é inaceitável o descaso depois de escalarem a escada do poder em nossas costas. Nós somos muitos, mas parece que a velha política ainda é impregnada em nossa história. O egoísmo individual também nos enfraquece. O emprego, o cimento ou os tijolos para um só, sobressaem às políticas públicas e obras destinadas ao coletivo.

O voto, portanto, é o poder que emana do povo e se o povo não se unir por um proposito maior, sempre seremos reféns das mesmas promessas, do mesmo descaso e dos mesmos políticos.

Estamos observando…