27 Jul 2024 Ellipse ATUALIZADO 00:43

Publicado

03/07/2020

Atualizado

31/01/2024
Publicação

A BOMBA CAIU MAS AS MALAS DA DIÁSPORA JÁ ESTAVAM PRONTAS

Por José Guimarães, Licenciado em Filosofia pela Faculdade Vicentina (Curitiba), especialista em Pesquisa Acadêmica e Científica na Prática Docente, pela Faculdade Bagozzi (Curitiba) e Editor- Responsável do Observatório da Várzea.

Dentre os vários significados para a palavra “bomba”, encontramos a seguinte: “artefato explosivo, de pequena ou grande potência, que rebenta por meio de rastilhos ou de espoletas”. Isso significa que, armada em meio a um grupo de pessoas, dependendo de sua potência, pode causar efeitos catastróficos e sua consequência pode ser a “diáspora”( do grego, quer dizer “dispersão”) dos que ainda insistem em sobreviver.

Usamos do espaço do Observatório da Várzea para trazer à tona uma suposta bomba que cairia na política de Assú, fruto de diversas teorias da conspiração e narrativas em que o grupo situacionista estava sempre na iminência da rachadura entre seus pares, o que seria, em tese, um efeito capaz de trazer de volta ao trono o ex-prefeito Ivan Júnior.

De maneira inesperada, e não menos bombástica, o prefeito Gustavo Soares anunciou ontem, dia 02 de julho, em reunião reservada ao seu grupo político, que está desistindo de disputar a reeleição ao pleito de 2020, segundo ruídos e cochichos palacianos, devido ao cansaço de se dividir em dois para continuar exercendo sua profissão de médico.

Até então, nada de estranho pois a reeleição não é uma obrigação prerrogativa, onde o eleito “deve” disputar e, muito menos, ganhar. No entanto, enquanto a reunião ainda estava em curso, um blog da cidade já noticiava, como furo de reportagem e com detalhes, as falas de emissores e receptores, numa clara demonstração de que partícipes da reunião têm uma proximidade estranhamente íntima com blogs alinhados à oposição.

Nossa análise é de que a bomba prometida por eleitores de Ivan Júnior em nossos grupos de WhatsApp é justamente a diáspora de vereadores aliados do prefeito (pelo menos até a dita reunião), confirmada justamente pelo vazamento das informações sigilosas de uma reunião de grupo. Isso demonstra que a bomba que caiu sobre o colo do grupo situacionista é certamente muito potente mas um plano de retirada já estava em curso por parte de alguns edis.

Num momento como este, cabe ao líder do grupo, o deputado George Soares, reverter o efeito diáspora e conservar o grupo unido, na tentativa de encontrar um nome que possa reunir, numa espécie de amálgama, os que se encontram desalentados e propensos a desertar por medo das trincheiras que os aguardam neste momento de disputa pelas cadeiras do executivo e legislativo.

Estamos observando…

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