14 Oct 2024 Ellipse ATUALIZADO 22:09

Publicado

28/09/2020

Atualizado

31/01/2024
Publicação

ASSÚ TEM CANDIDATOS E CANDIDATAS SAINDO PELO LADRÃO

Por Gicardson Lima, Graduado em Letras, Inglês e Português pela UERN, editor Colaborador do Observatório da Várzea.

No último domingo, 27 de setembro de 2020, começou a corrida eleitoral municipal. Momento em que os candidatos e candidatas podem expor seus “santinhos”, propostas, slogans dentre outros recursos atribuídos a essa etapa tão esperada, não somente por quem almeja uma vaga no Legislativo ou Executivo; mas também por grande parte do eleitorado assuense, que já estava ansiosa para mostrar o número e a cor de seus candidatos e candidatas.

Com a excessão dos concorrentes a prefeito e vice, a cidade de Assú contabiliza um total de 153 pessoas na disputa pelas 15 vagas para vereador(a). O que corresponde a 10,2 integrantes de três frentes políticas em busca de uma vaga na câmara.

Entendemos que, no momento em que alguém se propõe a ocupar uma cadeira no legislativo, essa mesma pessoa deve está preparada para exercer tal importante função. No entanto, essa perspectiva fica apenas na teoria, pois grande parcela dos candidatos a vereadores nem se quer sabe do que se trata ser um legislador. Assim, avaliar aqueles que pretendem representar a população na casa do povo é primordial, uma vez que, não basta apenas representar uma classe ou entender os problemas de uma localidade.

Diante disso, é importante que seja levado em consideração a formação de atuação política, ou seja, quem se propõe a um cargo eletivo deve está a pá de todas suas atribuições. Paralelo a isso, algo que deveria ser relevante seria o grau de escolaridade dos futuros vereadores e vereadoras. Uma vez que, aquele que não soube escrever o um projeto de campanha, o que dirá redigir uma propositura de Lei, ou uma emenda impositiva, ou um requerimento que seja. Além disso, ainda há casos de votos equivocados em Assembleias, pelo simples fato de não saber interpretar posicionamentos. Sendo assim, não adianta ter boa vontade de fazer pelo povo, tem que saber como fazer.

Entretanto, o deve chamar a atenção não é exatamente o grande número de indivíduos em busca de votos, mas sim, se todos e todas sabem o que os esperam no momento de atuar no legislativo. Por outro lado, é de conhecimento de grande parte do eleitorado que há pessoas que ingressam na política que não tem a mínima possibilidade de uma vitória nas urnas. São sujeitos usados por partidos para preencher um número necessário para que seja possível a participação da agremiação partidária no pleito.

É importante frisar que, essa prática abre precedentes para interessados em integrar um partido por motivos exclusos, como a busca de empregos na máquina pública, ou na pior das hipóteses, apenas receber os valores oriundos do fundo partidário. Ou seja, nem foi eleito, mas já usa mal o dinheiro público.

Por outro lado, encontramos pessoas competentes que de fato merecem legislar, porém, os jogos de interesses acabam deturpando a ideia de escolher o mais preparado. Por fim, usar a razão em vez da emoção, ainda é o melhor modo de escolha, a qual deve sempre ser justa.

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