Por Tállison Ferreira, Graduado em Filosofia e Editor Colaborador do Observatório da Várzea.

Todos os anos a folia carnavalesca toma as ruas das capitais, das cidades e das VÁRZEAS. Um adereço que não pode faltar, dentre tantos, é a MÁSCARA, ainda mais, em tempos de PANDEMIA.

No bloco CLANDESTINO do CORONAVÍRUS, quem não usa a máscara deseja brincar com a MORTE. Mas o que ninguém sabe é que o riso do PALHAÇO, cheio de cachaça perambulando pelas ruas descuidadamente, pode transformar-se em CHORO: “Arlequim está chorando pelo amor da Colombina, no meio da multidão” (Zé Keti).

Você quer antecipar a MORTE? Então pegue carona no bloco do CORONA. A sua morte será um carnaval. O seu velório será um samba-enredo e o seu cortejo um verdadeiro desfile com direito a carro alegórico – aquele que leva os defuntos.

CARNAVAL da PANDEMIA sem MÁSCARA, não tem graça, mas tem choro e ranger de dentes.

A PANDEMIA NÃO ACABOU!!! Guarde o seu PANCADÃO e use a MÁSCARA. FIQUE EM CASA, porque é melhor para VOCÊ, se não “RITA desgramada volta” e te leva para o buraco!!

Estamos observando…