ELISÂNGELA VENCE A TIRANIA DA POLÍTICA MACHISTA
Por José Guimarães, Licenciado em Filosofia pela Faculdade Vicentina (Curitiba), especialista em Pesquisa Acadêmica e Científica na Prática Docente, pela Faculdade Bagozzi (Curitiba) e Editor Chefe do Observatório da Várzea.
Na noite desta segunda-feira, em sessão para eleição da nova Diretoria para os biênios 2023 e 2024 da Câmara Municipal do Assú, a vereadora Elisângela Albano conseguiu um feito histórico, se tornar a primeira mulher a presidir o poder legislativo municipal.
Acompanhamos esse processo de perto e testemunhamos a trajetória da vereadora que, à revelia da direção do seu partido (PL) decidiu ser candidata para representar a bancada feminina e enfrentar os desafios que o cargo naturalmente lhe imporia.
Acontece que, no geral, a política é um ambiente machista e, em Assú, extrapola o limite do “aceitável”. Foram muitas as tentativas de fazer Elisângela desistir, desde as pressões do partido até as correntes de ilações à respeito do seu comportamento com seus correligionários.
No entanto, em seu discurso, ao agradecer aos diversos apoadores, inclusive de oposição, a vereadora não citou o deputado George Soares (seu líder de partido) nem Gustavo Soares, prefeito e correligionário.
Hoje, portanto, Elisângela sai vitoriosa e, com ela, as mulheres que, independentemente de posição política, marcam sua presença na política assuense, deixando para trás o machismo fisiológico e, muitas vezes, imposto por oligarquias que comandam o cenário.
À vereadora, parabéns pela coragem e disposição em lutar por seus objetivos. Como varzeana, esperamos que sua posição ajude a trazer um olhar para nossas comunidades.
Estamos observando…
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