27 Jul 2024 Ellipse ATUALIZADO 00:50

Publicado

01/12/2022

Atualizado

31/01/2024
Publicação

Fabielle e Vanessa terminam o ano dividindo o favoritismo na corrida à prefeitura do Assú

Por Silvino Júnior, graduando em jornalismo (UERN), Assistente em Planejamento da Produção (SENAI) e Editor Colaborador do Observatório da Várzea.

Ambas pontuam bem em pesquisas de consumo interno, reúnem qualidades pessoais semelhantes de atrair e inspirar pessoas, não contam com desgastes de imagem e são dois nomes que marcaram o ano no debate público e na maré de especulações do cenário eleitoral. É uma campanha que nem começou, mas o contexto já é empolgante antes mesmo do seu desfecho. Chegamos à postagem de número 100º aqui neste espaço. E já que 2024 já é tratado pela classe política em 2022, vamos iniciar o último mês do ano falando das duas mulheres que têm dividido o favoritismo pela corrida à Prefeitura do Assú. Fabielle Bezerra como atual vice-prefeita do município está buscando se viabilizar. Tem uma presença forte nas redes sociais, tem um gabinete para atendimento nas quartas-feiras (algo que não é comum se comparado com vices de outros municípios da região), dispõe do apoio de três vereadores da base aliada, busca se sobressair em meio ao isolamento dentro da gestão municipal, ampliou seu passe diante da aproximação com a oposição e se empenha para se manter competitiva e ter um palanque para chamar de seu. Vanessa Lopes passou no teste eleitoral de 2022. Mais de 15 mil votos em Assú como candidata a deputada federal, é bem-vista dentro de sua atuação profissional como médica, evita qualquer aproximação com o campo dos ataques e da artilharia pesada do jogo promovida pelos rivais e, diferente de Fabielle, tem o palanque da oposição a seu favor e que é comandado pelo seu esposo. O xadrez está sendo jogado. Vanessa com uma postura mais fria, Fabielle com uma postura mais quente. De toda forma, nenhum outro nome surgiu este ano ao ponto de se manter em um quadro de expectativa no imaginário popular como as duas. Uma união entre Fabielle e Vanessa, que não é improvável, pode aflorar uma chapa competitiva, que pode ser capaz de catalisar um agrupamento do ‘’contra’’: contra a gestão atual, contra os Soares, contra o sistema. Simplesmente do contra. Isso é importante e uma ameaça para o governismo, que precisa começar a se atentar e saber para onde vai atirar. Tanto Fabielle, quanto Vanessa, podem continuar trabalhando seus nomes, negando rompimento, negando pré-candidatura, qualquer fato que possa gerar uma crise desnecessária. Ainda não chegou a hora de descer do muro. Mas vai chegar. E a conjuntura vai exigir sair do campo imaginário para o da prática. Não é possível afirmar se as duas vão se unir, mas é certeza que uma delas sairá candidata e entrará forte no jogo. Por trás de todas as especulações e incertezas, um simbolismo. Já faz mais de 60 anos que Assú não tem uma mulher na cadeira do executivo. Uma das duas terá a chance de tentar romper com esse ciclo. O favoritismo é importante na linha de largada. Mas é ainda mais importante na linha de chegada.

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