19 Nov 2024 Ellipse ATUALIZADO 20:06

Publicado

03/09/2024
Saúde

O drama dos adolescentes com depressão nas escolas: Um alerta no setembro amarelo

Setembro Amarelo, o mês dedicado à conscientização e prevenção do suicídio, reacende um alerta crucial sobre as doenças emocionais que afetam milhares de jovens e adolescentes em nossas escolas. No Brasil, a realidade é preocupante: a dificuldade da rede pública em acompanhar e direcionar os conflitos emocionais dos estudantes se torna um fator de risco significativo.

Os casos de bullying, por exemplo, têm se mostrado cada vez mais frequentes, elevando o perigo de depressão e até suicídio entre os jovens. Em um ambiente onde deveriam encontrar apoio e segurança, muitos estudantes acabam mergulhando em um ciclo de sofrimento silencioso.

Um desabafo recente, recebido por nossa equipe, revelou o drama de uma mãe que relatou o sofrimento de sua filha, que, ao enfrentar problemas em uma escola de grande porte em Assú, chegou ao extremo de tentar tirar a própria vida. Esse caso evidencia uma falha grave: as equipes pedagógicas das escolas, muitas vezes, não estão preparadas para lidar com a complexidade dos problemas emocionais que afetam seus alunos.

A falta de capacitação e apoio adequado dentro das instituições de ensino agrava a situação, deixando os jovens à mercê de seus próprios conflitos, sem orientação ou suporte psicológico. Enquanto isso, a pressão acadêmica e social se intensifica, tornando o ambiente escolar um campo minado para aqueles que já estão emocionalmente vulneráveis.

É urgente que as escolas, principalmente as da rede pública, recebam investimentos em formação continuada para seus profissionais, com foco no acolhimento emocional dos alunos. Além disso, é fundamental que o diálogo sobre saúde mental seja aberto e incentivado dentro das instituições, para que os jovens sintam que não estão sozinhos em seus desafios.

O Setembro Amarelo não pode ser apenas um mês de conscientização passageira, mas sim um ponto de partida para ações concretas que priorizem a vida e o bem-estar de nossos jovens. A sociedade, as famílias e as escolas precisam se unir para combater o preconceito e o estigma que ainda cercam as doenças emocionais, garantindo que cada jovem tenha acesso ao cuidado e à proteção que merece.

Estamos observando…

1 Comentário

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

  • Anônimo

    Parabéns pela matéria é a mais pura verdade é a realidade das escolas os alunos não têm acompanhamento o que sentem muito é preconceito

    Responder
POSTS RELACIONADOS