Por José Guimarães, Licenciado em Filosofia pela Faculdade Vicentina (Curitiba), especialista em Pesquisa Acadêmica e Científica na Prática Docente, pela Faculdade Bagozzi (Curitiba) e Editor Colaborador do Observatório da Várzea.

A nova pesquisa IPEC desta segunda-feira, que coloca Lula à frente de Bolsonaro com 7 pontos de diferença, reacendeu a militância do PT nas redes sociais.

A sensação de que Bolsonaro vinha crescendo, especialmente depois da eleição de governadores eleitos em primeiro turno, começou a ruir, especialmente depois dos últimos três episódios que podem ter desfavorecido Bolsonaro e mantido Lula na dianteira das intenções de votos.

O primeiro se refere ao caso das venezuelanas, quando o presidente ao se referir a meninas de 14 e 15 anos, achando que se tratavam de garotas de programa, disse que “pintou um clima”, causando alvoroço Brasil à fora.

O segundo caso que teria mexido na cabeça do povo seria a fala do ministro da economia, Paulo Guedes, que prometeu desindexar o salário mínimo, descolando-o do aumento da inflação. Isso estremeceu a confiança das pessoas, especialmente os mais pobres e aposentados e pensionistas.

O terceiro fator, e talvez, mais barulhento, foi o caso do aliado de primeira hora do presidente, o ex-deputado federal Roberto Jefferson que, após receber ordem de prisão, atirou contra agentes da Polícia Federal, causando indignação e perplexidade no povo brasileiro.

Todos os fatores citados, de alguma maneira mexeu na cabeça do eleitor e somam para uma reação desfavorável a Bolsonaro e muito favorável ao seu opositor, Lula da Silva, que se mantém na dianteira e reacende a expectativa de poder na sua militância.

Estamos observando…