Por Silvino Júnior, graduando em jornalismo (UERN), Assistente de Planejamento da Produção (SENAI) e Editor Colaborador do Observatório da Várzea.

A um ano do início da campanha eleitoral para as prefeituras, a maior parte dos prefeitos do Vale do Açu chegam bem recarregados para 2024.

6 deles estão em segundo mandato, portanto sem direito à reeleição, correm para viabilizar um sucessor com lastro suficiente para impor uma candidatura e ganhar a eleição. São eles: Gustavo Soares (Assú); Reno Marinho (São Rafael); Alaor Pessoa (Itajá); Nixon Baracho (Alto do Rodrigues); Flaudivan (Pendências); e Sael Melo (Porto do Mangue).

Dos 9 Prefeitos do Vale do Açu, 3 deles podem concorrer à reeleição: Remo Fonseca (Ipanguaçu); Marineide Diniz (Carnaubais); e Iogo Queiroz (Jucurutu).

As chances de reeleição ou de eleger o sucessor são altas. Primeiro, pelo fato de que a estrutura de governo pode impulsionar uma campanha. A medida que a eleição se aproxima, os governantes normalmente aceleram o uso da máquina e o peso da caneta faz diferença. Isso permite reunir forças políticas pra perto e desenvolver ações administrativas que atinjam positivamente a população. Segundo, a taxa de reeleição de prefeitos em 2020 em todo o país foi de 63%, a maior em 12 anos. Ao que tudo indica, esse índice deverá se manter próximo ano e mais da metade dos prefeitos devem se eleger novamente.

Na maior parte do Vale do Açu, os grupos de oposição estão fragmentados e desarrumados. Com uma oposição isolada, sem ter o que oferecer, isso acaba afugentando possíveis aliados. Neste sentido, a dificuldade em impor uma agenda pública de contraponto aos gestores se torna ainda maior e a vida dos prefeitos fica mais tranquila.

No retrato do momento, a missão para derrotar os atuais prefeitos ou seus indicados não é tão simples e fácil.