Por José Guimarães, Licenciado em Filosofia pela Faculdade Vicentina (Curitiba), especialista em Pesquisa Acadêmica e Científica na Prática Docente, pela Unibagozzi (Curitiba) e Editor Colaborador do Observatório da Várzea.

O Observatório da Várzea foi procurado por estagiários do IEL, para falar sobre a bolsa que recebem pelo trabalho prestado ao município de Assú. Segundo eles, “deveríamos receber no máximo dia 10, do mês seguinte. Todavia, já chegamos a receber até dia 26, quase estourando outro mês”. Além disso, “já não basta o valor ser o menor das redondezas, ainda temos que aguentar calados toda essa irresponsabilidade, falta de empatia e respeito”, denunciam os estagiários..

O Instituto Euvaldo Lodi (IEL), braço forte da Federação das Indústrias de Sergipe, é referência em estágios, possuindo um moderno Sistema de Gestão que integra o programa de estágios em nível nacional, agregando instituições de ensino, empresas e estagiários. O estágio beneficia a todos os envolvidos no processo.

Os estagiários da educação do município de Assú são em torno de 100 a 120, em média, um número expressivo que contribui com a Educação em suas mais variadas necessidades. É inadmissível que uma classe tão importante para as instituições do município, seja tão desvalorizada. Os estagiários lidam, em média, com 25 crianças diariamente em sala de aula, onde no mínimo uma dela possui alguma especificidade.

A função é tão importante para a Educação que, em alguns momentos, professores pausaram suas atividades pela falta deles, ou seja, sem eles, a classe não funciona, pois são suporte e braço direito do professor titular.

Além disso, segundo a denúncia, os estagiários da Educação são silenciados, em um grupo, não podendo questionar ou criticar nenhuma ação ou falta dela. “Se vamos perguntar sobre o nosso pagamento, a resposta que recebemos são apenas previsões ou suposições de data que receberemos”, dizem eles.

Estamos observando…