Preterido, George Soares teve de se contentar com a 2ª Vice- Presidência da ALRN
Após uma longa novela jurídica, em que pairava a dúvida a respeito da recondução de Ezequiel Ferreira à presidência da Assembleia Legislativa do Rio Grande do Norte (ALRN), a votação para a mesa diretora da ALRN chaga ao fim com a reeleição do cacique que comanda o PSDB do RN.
No mesmo dia em que os deputados eleitos e reeleitos tomaram posse Ezequiel Ferreira foi conduzido tanto para o biênio 2023/2025 quanto para o biênio 2025/2026, o que garantirá seu poder de decisão e influência no cenário regional, apontando para uma escalada de ascensão natural na conjuntura do estado.
Ao assuense George Soares(PV), que vai para o quarto mandato e chegou a sonhar com a cadeira de presidente da ALRN, restou tão somente um acordo político que lhe garantiu (por méritos da governadora Fátima Bezerra) a cadeira de 2ª vice-presidência.
Não se pode menosprezar a força política de George e seu grupo político na região do Vale do Assú. No entanto, sempre pareceu megalomaníaca a ideia de vê-lo presidente de uma instituição que historicamente abrigou os mais articulados e influentes políticos do nosso querido estado.
O que faz o 2º vice-presidente? A mesma coisa que o 1º vice-presidente: NADA. É uma função que, na prática, existe para cabide de empregos e regalias previstas em regimento. Em que isso beneficia os assuenses e eleitores de George? Em nada. Talvez aumente alguns cargos de confiança para aliados em cidades que possam se converter em apoios políticos e, consequentemente, votos numa futura eleição.
No fim das contas, todos eles (os eleitos) ganham e todos nós (os eleitores) perdemos. Nos resta tão somente continuar a observar de maneira crítica esses movimentos que, parecendo nos representar, perpetuam os mesmos rostos, os mesmos grupos, as mesmas ideias, os mesmos sistemas.
Estamos observando…
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