27 Jul 2024 Ellipse ATUALIZADO 00:18

Publicado

27/02/2023

Atualizado

31/01/2024
Publicação

Sem oposição, George e Gustavo caminham para eleger o sucessor na prefeitura de Assú

Por José Guimarães, Licenciado em Filosofia pela Faculdade Vicentina (Curitiba), especialista em Pesquisa Acadêmica e Científica na Prática Docente, pela Unibagozzi (Curitiba) e Editor Colaborador do Observatório da Várzea.

Tida como base para qualquer Democracia, a oposição é um antídoto para inibir desmandos de qualquer gestor que se coloque acima das regras da República. Além disso, através de uma crítica construtiva, é capaz de ajudar na construção de um município que se preocupa com o coletivo e, acima de tudo, responsável com a coisa pública. Em Assú, a oposição sumiu. Deixou o palco e se escondeu nas coxias ou deixou-se ofuscar pelo brilho que naturalmente a máquina costuma refletir sobre a gestão.

De um lado, está o ex-prefeito Ivan Júnior, que apareceu na eleição passada como candidato a vice-governador do Estado e logo após hibernou num profundo sono. Do outro, o F4, liderado pela vice-prefeita Fabielle Bezerra, composto por ela própria e os vereadores Wallace, Paulo Brito e Karielle Medeiros que, até agora, parecem estar em cima do muro sem dizer a que veio.

Ivan Júnior, que até recentemente se configurava como a maior oposição ao grupo liderado por George Soares; que, na eleição passada conseguiu transformar sua esposa, Dra. Vanessa, na candidata a Deputada Federal mais votada pela cidade, com 15262 votos; que foi prefeito por dois mandatos; que foi secretário estadual de Recursos Hídricos; que conseguiu até pouco tempo agremiar 05 vereadores de oposição, agora silenciou, sumiu das redes e, consequentemente, do imaginário popular.

Já o F4, que durante a eleição passada enfrentou os ditames de George Soares ao se negar a apoiar Carlos Eduardo Alves para o senado; que fizeram Rafael Motta o candidato mais bem votado para o senado em Assú, com 11895 votos; que mesmo perdendo suas indicações aos cargos comissionados na PMA, não baixaram a cabeça para o prefeito; que conseguiram se unir ao grupo de vereadores oposicionistas, formando maioria na Câmara, não se posicionam, nem dialogam com o povo.

Diante desta conjuntura, Gustavo Soares se consolida, nadando a braçadas com uma gestão que aparece todos os dias com novidades e, conquistando assuenses, desponta com uma gestão aparentemente em sintonia com a população. Seguindo este ritmo, o grupo liderado pelo deputado George não encontrará dificuldades em eleger um sucessor que agrada sua família, o seu primo Lula Soares, dando continuidade à dinastia que governa Assú há décadas.

Estamos observando…

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