UBS DO PANON II SEGUE SEM MÉDICO E SEM ENFERMEIRA
Por José Guimarães, Licenciado em Filosofia e editor- responsável do Observatório da Várzea.
Chegou até a nossa redação a informação de que a UBS da comunidade do Panon II, que atente várias comunidades (Panon II, Fazenda Nova, Poré, Sítio Bonita, Baixa do Adelino, Baixa de São Francisco, São Lucas e Assentamento Nova Descoberta, Carne Gorda, Janduís e Simão), está desassistida, desde que se anunciou as medidas de combate a pandemia COVID- 19.
Segundo informações, o médico que a tende a UBS, Dr. Franklin Martins, em reunião sobre a possibilidade de fechar a unidade, se colocou à disposição para atender às necessidades urgentes, mesmo sendo parte do grupo de risco, por estar acima dos 60 anos. Porém, após ouvir as recomendações da Secretaria de Saúde, o médico teve que atender aos que decretos municipais e estaduais, que pedem afastamento imediato de profissionais de saúde que fazem parte dos grupos de risco.
Como se não bastasse, a enfermeira que está lotada para aquela UBS do Panon II estaria de férias e com problema grave de saúde, o que dificulta o mapeamento e possíveis atendimentos de casos suspeitos de coronavírus para as comunidades atendidas pela UBS do Panon II.
O Observatório da Várzea consultou profissionais da saúde que trabalham naquela UBS, que nos comunicou que a Secretaria de Saúde já está ciente do problema e que a mesma secretaria está buscando contratar médicos. Pelo que conseguimos colher, a secretaria está com dificuldade de contratar pela falta de médicos disponíveis.
Como forma de conscientizar e prevenir transmissão do vírus, os agentes de saúde da UBS estão se programando para atender a população, especialmente os grupos de risco em, casa a casa, aplicando a vacina do H1N1. Reconhecemos o esforço destes profissionais que, com seus ofícios, ajudam no combate às epidemias.
Por enquanto, as recomendações é de que aqueles que necessitarem, esperem até que os sintomas sejam realmente parecidos com aqueles da COVID- 19 para poder procurar o pronto socorro, evitando contaminação nos próprios hospitais, uma vez que lá há mais possibilidade de encontrar pessoas infectadas.
Nossa responsabilidade enquanto veículo de comunicação da Várzea é deixar a população esclarecida dos riscos da pandemia e dos cuidados que cada indivíduo deve redobrar. Porém, a gestão municipal, além de tudo que tem feito, deve olhar para as comunidades como regiões periféricas de alto risco de alastramento de casos, uma vez que temos comunidades populosas, sem atendimento sanitário suficiente para driblar a pandemia.
Estamos observando…
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