Por Silvino Júnior, graduando em jornalismo (UERN), Assistente em Planejamento da Produção (SENAI) e Editor Colaborador do Observatório da Várzea.

Alguns me cobram imparcialidade, mas há questões que não tem como se omitir. Covarde e medroso, ele fugiu ontem para os Estados Unidos. De forma oficial, os vestígios do seu governo duram até às 23:59h de hoje. Em minha humilde opinião, Bolsonaro se despede como o pior presidente dos últimos tempos do Brasil. Desumano durante a pandemia e um desastre na economia, assistimos em 4 anos um homem que nunca respeitou o cargo que ocupou.

A inflação, o desemprego, o povo na fila de ossos, os juros na casa dos dois dígitos, a explosão do endividamento das famílias e todas as mais de 690 mil mortes por covid no Brasil. Não há nada a comemorar de sua gestão. Com exceção do ministro Tarcísio de Freitas, considero sua equipe uma vergonha. Sobrevivemos a essa atmosfera de incompetência, escuridão e indiferença com o povo brasileiro.

Nem vou me alongar. O Brasil precisa andar. O brasileiro precisa sonhar. E o novo governo mostrar que vai trabalhar! Bolsonaro já é passado. 2023 já é nosso presente e futuro!

Não desejo isso a ninguém, mas Bolsonaro caminha para terminar isolado, triste e sozinho, destino que costuma ser reservado aos governantes ruins que não respeitam o seu povo. Minha dúvida é se ele vai sentir essa turbulência de sentimentos dentro de casa ou no ambiente de uma cela.